quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Escatologia

Introdução ao estudo da Escatologia

A palavra Escatologia é um termo constituído de duas palavras gregas: escathos (do original εσχατος) que se traduz por “últimas coisas” e logos que quer dizer “estudo”. Portanto, o estudo escatológico pode ser definido como sendo um conjunto de verdades a respeito do futuro da humanidade.
Essa ciência é uma parte da Teologia que trata dos últimos eventos na história do mundo como conhecemos ou o destino final da humanidade segundo os designíos de Deus. De forma mais ampla, Escatologia costuma ter relação com o plano de redenção da humanidade e as profecias cumpridas e futuras.
Tecnicamente, Escatologia é uma ciência que abrange o campo de Teologia Sistemática e estuda os temas relacionados à morte, ao estado intermediário dos mortos, o destino da Igreja, o Juízo Final, o Céu e o Inferno e os assuntos concernentes ao destino da humanidade.
Como a preocupação principal do estudo escatológico é a interpretação dos textos bíblicos e acontecimentos que remetem ao futuro da humanidade e a comprovação do cumprimento profético das revelações divinas, sua importância se torna fundamental para os estudiosos da Bíblia.
O cuidado da interpretação da revelação profética é evidenciado pelo apóstolo Pedro, quando afirma: “E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração”, 2 Pedro 1:19.
As principais fontes da Doutrina das Últimas coisas, forma moderna como se define a Escatologia, são:
  1. A Bíblia Sagrada – O reconhecimento litúrgico das escrituras como sendo a revelação da vontade de Deus à humanidade torna a Bíblia a principal fonte da Escatologia Bíblica. Por sua vez, a Escatologia Bíblia é destinada aos estudos e interpretações do futuro da humanidade segunda as tradições cristãs.
  1. Dogmas e declarações doutrinárias – Os dogmas e declarações doutrinárias também são fontes de estudo escatológico. Porém, desde que estejam em conformidade absoluta com a Bíblia Sagrada.
  1. A história – As fontes históricas e relatos comprovados são fontes da Doutrina das Últimas coisas, pois comprovam o cumprimento profético da Escritura e nos ajudam a compreender os planos do Criador para o estabelecimento pleno de seu Reino.
Apesar do campo e o objetivo da Escatologia seja a interpretação das profecias bíblicas, existem divergências quanto a sua posição em diversos temas. Por exemplo, nas ideias sobre o arrebatamento da Igreja e a Grande Tribulação. Alguns admitem que o arrebatamento se dará antes da Grande Tribulação, enquanto outros dizem que poderá se dar após a Grande Tribulação.
Neste sentido, existem métodos de interpretação escatológico. O método alegórico ou figurado e o método literal e textual. O primeiro aponta a alegoria como qualquer declaração de fatos supostos que admitem interpretação literal, mas que requer a interpretação figurada da mesma forma.
O método alegórico ou figurado, procura dar significado as profecias, o que pode resultar na perda de significado para a revelação de Deus. Ao interpretar alegoricamente uma profecia de sentido literal, se está, de fato, distorcendo as Escrituras.
A interpretação literal e textual é um método gramático-histórico e se preocupa em dar um sentido literal às palavras da profecia, interpretando-as conforme o significado textual, segundo as especificações nas Escrituras Sagradas. Essa procura dar sentido literal ao texto, interpretando conforme o seu significado profético.
Mas ao crermos na revelação espiritual das Escrituras, devemos ter em mente que nem sempre seja possível uma revelação literal ou figurada dos textos, pois há alguns que apenas trazem sentido espiritual. Desta forma, qualquer um dos métodos é válido, mas sempre com precauções e cuidados.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Os sinais da volta de Cristo..

Escatologia - Sinais da vinda de Cristo

E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração” 1 Pe 4.7

No ano 70 d.C. o general Tito com seus exércitos entrou em Jerusalém e destruiu tudo, inclusive o templo. De fato, não ficou pedra sobre pedra. Quem já visitou Jerusalém tem o testemunho histórico evidenciado nos restos das muralhas e dos edifícios sagrados dos dias de Jesus. A profecia teve seu cumprimento literal.
Geograficamente, o monte das Oliveiras se destaca pela sua altura. Do alto dele se pode ver toda a Jerusalém bem como o local do antigo templo de Salomão. Mas o que chama a atenção em Mt 24.3 é o fato de Jesus ter chamado seus discípulos de modo particular e especial para profetizar sobre o futuro de Israel.

Texto para leitura: Mateus 24.3-14
3 — E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
4 — E Jesus, respondendo, disse-lhes:Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5 — porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
6 — E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 — Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 — Mas todas essas coisas são o princípio de dores.
9 — Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
10 — Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.
11 — E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
12 — E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
13 — Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
14 — E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, então virá o fim.

A certeza da volta de Jesus Cristo é a verdade mais significativa de toda a profecia bíblica.

O significado de acautelar é pôr de sobreaviso, prevenir, precaver. Esta foi a palavra que Jesus usou quando os discípulos perguntaram como seria a vinda dele e que sinal teriam. Jesus orientou-os a terem cautela para que não fossem enganados, dando-lhes uma relação dos sinais prévios à Sua vinda. Isto nos dá a entender que precisamos conhecer os sinais para ficarmos de sobreaviso, e para isto precisamos estudar a Bíblia. Conforme diz em Provérbios 22.3 “O avisado vê o mau e esconde-se...”.
Na Bíblia de Estudo Pentecostal, no texto de rodapé referente a Mt 24.11, lemos que nos últimos dias “crentes professos aceitarão ‘novas revelações’, mesmo que elas conflitem com a Palavra revelada de Deus. Isto motivará oposição à verdade bíblica dentro da Igreja. Homens pregando o evangelho misto ocuparão posições estratégicas de liderança nas denominações e nas escolas teológicas. Os tais enganarão e desviarão a muitos dentro da Igreja”.

"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." Mateus 24:24

Diante da declaração de Jesus sobre a queda de Jerusalém e a destruição do seu majestoso templo (Mt 24.1,2), os discípulos fizeram-lhe a pergunta-chave que originou o grande discurso profético: “Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” O texto de Mateus 24, mormente os primeiros 14 versículos, é uma profecia com abrangência histórica e escatológica. Em primeiro lugar, diz respeito a Israel e, depois, refere-se à Igreja.

"E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro." 1 João 3:3

I. PREDIÇÕES DE CARÁTER PARTICULAR (Mt 24.1-3)
Jesus, ao proferir Seu discurso público nos pátios do grande templo de Jerusalém, aproveita a ocasião para predizer sobre o futuro da cidade e do seu templo. Ele prediz a destruição antecipando o final dos tempos. Alguns fatos proféticos seriam presenciados e vividos por aquela geração, mas seriam ao mesmo tempo indícios de fatos escatológicos inevitáveis

1. A destruição de Jerusalém e do templo (vv.1,2). Um pouco antes dessa predição, os discípulos quiseram impressionar Jesus chamando-lhe a atenção para a esplêndida e forte estrutura do templo que era o orgulho de todo israelita. Para fortalecer seu discurso, Jesus então predisse a destruição de tudo aquilo ainda naquela geração.

"E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada."

2. Predições feitas num monte escatológico (v.3). E interessante destacar o monte das Oliveiras não só como um monte com histórias de vitórias e derrotas, de guerras físicas e espirituais, mas o monte no qual acontecerá o evento mais importante da escatologia cristã: Jesus Cristo descerá visivelmente sobre ele. A pergunta “Quando sucederão estas coisas” resultou da predição de Jesus sobre o templo e a cidade. Na seqüência, os discípulos queriam saber ainda sobre a vinda de Cristo, e disseram: “Que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”. A expressão “tua vinda” é uma referência à segunda vinda pessoal de Cristo, especialmente sobre aquele mesmo monte onde estavam conversando.

II. PREDIÇÕES SOBRE FALSOS ALARMES ESCATOLÓGICOS (Mt 24.4-6)
Mateus 24.4 é uma admoestação contra os falsos sinais que seriam alardeados como se fossem os reais e verdadeiros. Diz o texto: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane”. Indiscutivelmente, essa pessoa, além de presunçosa e não conhecedora das Escrituras, é falso profeta. Quais seriam os falsos alarmes ou sinais pelos quais não podemos nos deixar enganar?
1. Falsos cristos (v.5). Nos quase dois mil anos de história do Cristianismo, centenas de falsos cristos (ou messias) têm aparecido e enganado a muita gente.
2. Guerras não-determinantes (v.6). São falsas guerras todas aquelas que não podem ser determinadas como sinais evidentes da volta do Senhor Jesus. Elas confundem porque não têm as características que determinam um sinal escatológico. Pequenas e grandes guerras têm marcado com sangue o nosso planeta. Jesus previu esse tipo de problema, e orientou-nos: “E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis porque, é necessário que isto aconteça, mas ainda não é o fim”.

III. PREDIÇÕES DE SINAIS CONCRETOS (Mt 24.7)
Não há evidência doutrinária para se afirmar que determinados acontecimentos da atualidade sejam sinais precisos da volta de Jesus. Entretanto, o modo como o Senhor indicou-os nos abre um campo de compreensão mais amplo. Entendemos que esses sinais indicam “o começo do fim” ou “o princípio de dores” (Mt 24.8).
1. A simultaneidade dos sinais. Há uma certa simultaneidade dos acontecimentos que envolvem “conflitos bélicos entre nações, fomes, pestes e terremotos”.
2. “Nação contra nação, e reino contra reino”. Tivemos duas grandes guerras mundiais. A primeira aconteceu de 1914 a 1918, e a segunda de 1939 a 1945. A destruição provocada por essas guerras mundiais é incalculável.
3. “Haverá fomes, pestes e terremotos” (Lc 21.11). Sinais como “fomes, pestes e terremotos” são fatos marcantes em nossos dias. A contaminação ambiental provocada pelo desregramento ecológico, tem envenenado os três mais importantes espaços vitais da humanidade, que são: o ar, as águas e a terra. A proliferação das doenças aumenta cada vez mais o índice de mortalidade. Misteriosas pestes desafiam a ciência assolando a humanidade. A fome traz para o panorama mundial um espectro de terror.

IV. PREDIÇÕES DE SINAIS ATUAIS (Mt 24.8-13)
1. O princípio de dores (v.8). O texto refere-se metaforicamente às dores de parto de uma mulher que está para dar à luz uma criança. São as primeiras dores decorrentes das contrações que anunciam a hora do parto. Na verdade, Jesus estava declarando que os sinais envolvendo fomes, pestes e terremotos seriam apenas sinais precursores da vinda da era messiânica, sonhada e desejada pelos judeus (1Ts 5.3).
2. A angústia na terra (v.8; Lc 21.25). Essa angústia está embutida no “princípio de dores” sentida pela humanidade e, especialmente, pela Igreja de Cristo. E, de fato, a perplexidade das criaturas diante dos sinais que se evidenciam na Terra (Lc 21.25,26); uma neurose coletiva mundial que provoca o desespero (Rm 8.20,22); é o pressentimento da chegada do fim dessa agonia (Dn 12.4). Nesses tempos de globalização da economia mundial, percebe-se a preocupação, quando apenas uma economia se descontrola e traz um desassossego total (2Ts 2.7; Ap 13.16,17).
3. A ameaça de uma Igreja mista (vv.10-13). Nestes versículos Jesus previu certos problemas que afetariam sua Igreja. Essa Igreja mista aparece na malfadada tese do Ecumenismo. Indiscutivelmente é uma falsa unidade porque dilui princípios fundamentais de formação da Igreja segundo o padrão neotestamentário. Muitos cristãos haveriam de trair a Igreja e desertá-la por causa das perseguições. A ação de “trair-se uns aos outros” refere-se àqueles que, para salvar a própria pele, entregariam seus irmãos às autoridades.
4. A multiplicação da iniqüidade (v.12). A palavra iniquidade na língua original tem a ideia de coisas ilegais ou de liberdade sem lei que a controle. Quando Jesus declarou que a iniquidade se multiplicaria estava antevendo a realidade de nossos dias. A tendência para a ilegalidade e sua prática tem sido comum entre os cristãos. O aumento da iniquidade, isto é, da violação dos princípios divinos, afetaria esse sentimento de relação com Cristo. O zelo e o desejo pela Casa de Deus perdem a sua força quando o coração é iníquo.

CONCLUSÃO
Os sinais da vinda de Jesus devem ser assunto de interesse para todos os crentes despertados e ao mesmo tempo um grande alerta para os crentes descuidados e adormecidos espiritualmente. E, assim, possam entender que, apesar dos teólogos divergirem quanto a distinguir os primeiros 14 versículos de Mateus 24 como sendo dentro da era da graça ou da Igreja, o segredo para escapar, principalmente do período dos tempos dos gentios (que antecede a Grande Tribulação — Mt 24.14), é “perseverar até o fim” (Mt 24.13).

Subsídio Doutrinário

Dois dos sinais concretos da vinda do Senhor indicados em Mt 24.7 e em Lc 21.11 merecem nossa maior atenção:
A possibilidade de uma terceira guerra mundial, com os poderes químicos e atômicos sob o domínio de algumas nações, é assustadora. Entretanto, antes de uma catástrofe global, certamente o Senhor virá e arrebatará o Seu povo da Terra.
A produção de alimentos está comprometida por causa de elementos químicos, em decorrência da ganância e da falta de temor a Deus. Só no século 20 a estatística mundial apresenta mais de 6.500 terremotos. Percebe-se, então, uma certa simultaneidade entre os sinais catastróficos que prenunciam a volta do Senhor.

Subsídio Teológico
A respeito dos sinais atuais devemos entender ainda que:
No original grego a expressão “princípio de dores” (v.8) dá a ideia de trabalho de parto. Porém, trabalho de parto de quem?
O contexto refere-se ao Messias, porque todo o texto prenuncia a vinda do Messias (Is 26.16-19; Mq 4.9,10; Ap 12.1-5; 1Ts 5.3).
É impossível haver unidade em denominações cristãs que admitem confissões idolátricas e diluem verdades indissolúveis da Palavra de Deus. Falsos e verdadeiros cristãos estariam juntos, mas não demorariam a revelar suas identidades. Várias parábolas de Jesus mostram as diferenças entre o falso e o verdadeiro, o puro e o impuro, o pecador e o santo. Parábolas como as do joio e o trigo, da rede que ajunta peixes de toda espécie, das dez virgens, das ovelhas e dos bodes, etc. Nos dias que antecedem a Sua volta, Jesus prediz que haveria uma mistura não saudável no meio do seu povo (vv.10-13).
Naqueles dias, as autoridades judaicas e romanas, ordenaram a morte de muitos judeus-cristãos. Não será diferente nos dias que antecedem a volta de Cristo. Uma mistura de idéias e doutrinas anticristãs tem, indubitavelmente, levedado a massa da doutrina genuinamente cristã. São os falsos profetas (Mt 24.11), motivados por interesses egoístas e demoníacos, torcem a Palavra de Deus e a interpretam ao seu bel-prazer. Eles injetam na vida da igreja o veneno de conceitos libertinistas, desvinculados completamente dos princípios divinos. Esses conceitos platonizam o amor verdadeiro ao Senhor e o tornam um sentimento de amor egoístico, baseado na auto-afirmação e no prazer carnal.
O inverso de iniquidade é equidade, que é o reconhecimento do direito de cada um. Diz respeito ao tratamento com igualdade, retidão e justiça. Uma das características típicas do Diabo é o egoísmo, que tem se manifestado terrivelmente em nossa sociedade. A multiplicação da iniquidade afetaria a Igreja (Mt 24.12). Jesus declarou que por causa disto “o amor de muitos se esfriará”. Que tipo de amor é este que o texto se refere? É o amor comprometido com Cristo e com Sua Igreja.

JESUS ESTÁ ÀS PORTAS, mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente O Pai. (Mt 24.36)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Porque não festejar o Natal??


10 Motivos para não termos Árvore de Natal e não desejarmos Feliz Natal a ninguém. 

A leitura é um pouco extensa, mas se você ler com atenção principalmente o item 6, você nunca mais verá o Natal do mesmo jeito.

1-  Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.

2-  Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, de acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro.

3- A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.

4- O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito.

5- Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.

6-  Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro  fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.

Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada  país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

7- Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.

8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o  tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.
As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.
As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.
A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo buxexudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta.
Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os “deuses”.
Ceia de Natal – um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido a meia-noite.

9- O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda.

10- A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica...


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Livro de Isaías

Mas o peso deste livro não está apenas nisso, mas sua linguagem é altamente rica no tocante as revelações de Deus quanto a sua vontade, quer executando juízo sobre o povo de Israel quando este se rebelava contra Deus, quer abençoando o mesmo povo, ao tornarem-se aos caminhos do Senhor.
Do capítulo 1 ao capítulo 5, Isaías é erguido por Deus para trazer uma palavra de juízo ao povo, pois tinham dado as costas a Deus, abraçando o pecado, adorando a ídolos, mentindo, roubando, inflamando seus corações com a luxúria e soberba, chegando até mesmo a zombar de Deus, confrontando-o. Depois de uma sequência avassaladora de “ais” contra o povo de Israel, o capítulo 6 nos revela uma situação ainda mais intensa.
No sexto capítulo do livro do profeta, lemos que Isaías teve uma visão. Ele narra que viu o SENHOR sentado em um alto e sublime trono, e serafins, que voavam por sobre ele tendo seis asas, que com duas cobriam os pés, com duas voavam, e com duas encobriam seus rostos. A palavra serafim em seu sentido original significa “o ardente” ou “abrasador”, fazendo uma referência ao aspecto flamejante que estes seres possuem.
Mesmo esses anjos sendo seres dotados de poder e de glória, tal que seus corpos aparentem estar envoltos em labaredas, a escritura nos revela que ainda sim estes não conseguiam olhar fixamente para glória do próprio Deus. Ante esta cena aterrorizante, Isaías está certo de que será consumido, pois se anjos não podem ver a Deus, homens tampouco resistirão tamanha santidade e poder.
De imediato ele se lembra de seus pecados, de sua corrupção, de sua natureza altamente corrupta, e se lembra do agravante de estar em uma nação que se esqueceu completamente do temor ao Senhor, e como foi dito anteriormente, depois de ter bradado tantos “ais” contra o povo amaldiçoando sua conduta, agora Isaías se vê digno de mesma sentença condenatória.
Observando a narrativa, o temor que o profeta sentiu se assemelha a quem é posto diante de perigo mortal iminente, ao pavor de alguém que tem certeza que seu fim chegou. Quando Isaías vê o trono de Deus e sua glória, ele sentiu que naquele momento iria morrer. Se ele, sendo um mensageiro de Deus, e alguém que fora escolhido para transmitir as palavras do Senhor, sentiu tamanho pânico, o que nos separa de dividir esse sentimento? Somos homens que traem, mulheres que mentem, somos portadores do mais letal vírus que existe, o pecado.
Corrompemos e nos sentimos bem, blasfemamos e nos excitamos. Beijamos a cobiça, amamos a matança e flertamos com a injustiça. Vivemos em meio a pessoas que se voltaram totalmente para práticas iníquas, e ao invés de sermos boca de Deus, nos omitimos de proclamar a verdade, com o objetivo de não desfazermos nossas amizades.
Um outro aspecto que é importante salientar, é que no versículo três, o escritor descreve que o coro angelical cantava que “toda a terra está cheia de sua glória”, ou seja, não é certo pensar que estamos distantes do refulgir dessa mesma situação, pois o poder e emanações da majestade de Deus estão em todos os lugares, é como se da mesma forma que Isaías estava, nós também estivéssemos e estamos diante do trono de Deus.
O que fazer quando nossa destruição é certa e iminente? O que podem homens pecadores e maus fazer diante de um Deus justo e santo? A resposta é simples; não há nada que possamos fazer! Não há para onde correr! Este que se assenta no trono do universo, e julga as nações com cetro de retidão e justiça, é incorruptível. Este que é onipotente, onisciente e onipresente, não se deixa ludibriar pelas argumentações ardilosas de nossos corações voláteis, é juiz imparcial.
Só nos resta clamar a este Deus, que também nos queime com uma brasa tirada de seu altar. Somente a misericórdia de Deus em seu filho Jesus Cristo, pode queimar nossa iniquidade e purificar nosso pecado.
No altar é derramada a oferta de sangue, já apontado para o sacrifício de Cristo na cruz do calvário, satisfazendo a justiça do Pai, nos perdoando os pecados. O fogo nos aponta a obra purificadora do Espírito Santo que queima em nós, tratando a chaga maldita do pecado.
Somente a Corte Santa da Trindade pode ser a nosso favor, pois diante de Deus, estamos completamente expostos, nosso pecado é vermelho como a escarlata e como o carmesim, mas a misericórdia de nosso Rei pode nos purificar a tal ponto de nos tornar aptos a cumprir em Cristo todo o designo de Deus, assim como fez o profeta Isaías, como é descrito no versículo 8; “Eis-me aqui, envia-me a mim”.
Veja que Isaías só estava definitivamente pronto a pregar a nação corrupta de Israel depois que teve sua boca queimada pela brasa viva que o serafim tirou do altar do Senhor. Somente a obra purificadora que Deus proporcionou a nós em seu filho Jesus, pode nos deixar prontos a fazer a vontade do Criador. Deus é santo, e como tal exige de nós, seus servos, santidade.
Segui a paz com todos!
..

domingo, 13 de dezembro de 2015

Introdução de Apocalipse



Um Pouco Sobre Apocalipse

Título:

O nome é a transliteração da palavra grega APOKALYPSIS cujo nome é "revelação", desvendamento.
O termo é utilizado no Novo Testamento em 2Tessalonicenses 1.7 e 1 Corintios 1.7 .

 AUTOR E DATA:

Segundo a tradição, o autor é o apóstolo João, un dos doze seguidores iniciais de Jesus. João teria sido exilado na ilha de Patmos pelo imperador Diocleciano. Fora deixado ali por esse homem para que perecessem por causa do evangelho.
 Mas conforme a referência 10.11, é possível inferir que João conseguiu sair daquele lugar e estabelecer-se em Éfeso onde teria escrito o livro por volta do ano 90 d.C.

ASSUNTO:

É o único livro integralmente profético do Novo Testamento. Parece resumir em si diversas referência dos profetas do Antigo Testamento, lançando mão de seus termos, expressões e imagens.
O estilo em que foi escrito "apocalíptico " , foi uma maneira desenvolvida a partir do século 2°  antes de Cristo.
É caracterizado pela abundância de visões e revelações (1.1; 9.17). Dentro do cânon do AT, o livro de Daniel apresenta o mesmo estilo, bem como algumas porções de Ezequiel. Fora do cânon, o exemplo mais conhecido é o livro de Enoque...
Descreve, em sua  maior porção, eventos do mundo espiritual que refletem no mundo físico. Fala de assuntos variados, como, por Exemplo, a situação espiritual de sete igrejas da Ásia Menor (2.1-29; 3.1-22) a Adoração no Céu (4.1-11; 5.1-14; 19.1-10), Os Juízos de Deus sobre a Terra (8.1-13; 9.1-21; 11.15-19), o Governo da Besta (13.1-18), o Martírio dos Justo (6.10), o Milênio (20.2-7) e A Nova Jerusalém (3.12; 21.2), o Novo Céu e a Nova Terra (21.1).
Alguns enxergam, nestas visões e revelações, eventos que ocorreram nos primeiros séculos da Igreja. Outros acreditam tratar-se de acontecimentos realizados durante a Era Cristã. Há aqueles que os apontam como se fossem eventos futuros. Existem ainda outros que os enxergam como uma representação simbólica da luta entre o bem e o mal.

É apenas um pouco da Introdução do Livro de APOCALIPSE.

         Cooperador Alan Fernando

10 Curiosidade Sobre a Bíblia

10 curiosidades sobre a Bíblia (que você talvez não conheça)



1 – A Bíblia foi o primeiro livro impresso do mundo, é o mais traduzido e o mais vendido

Em 1460, o alemão Johannes Gutenberg finalizou um trabalho que demorou 5 anos. A invenção da prensa com tipos móveis revolucionou o mundo. O primeiro livro impresso dessa maneira foi a Bíblia e isso foi fundamental para a Reforma Protestante.
Continua sendo o livro mais vendido do mundo desde então. Segundo as estatísticas mais recentes, ela já foi traduzida em cerca de 2900 línguas e dialetos.
Em 2014, somente as Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) distribuíram 34 milhões de exemplares em todo o mundo. Considerando somente o Brasil, foram 7,6 milhões de volumes impressos pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), que publica as versões evangélicas. São mais cerca de 3,4 das católicas, totalizando 11 milhões.

2 – Capítulos e Versículos

A Bíblia só foi dividida em capítulos no ano de 1250, segundo organização do cardeal Hugo Caro. Em 1550, Robert Stevens dividiu os capítulos em versículos. Ela possui 1189 capítulos (929 no AT e 260 no NT). Dependendo da versão, cerca de 31.100 versículos.

3 – Não há nenhuma descrição da aparência de Jesus na Bíblia

Nenhum versículo da Bíblia descreve a aparência de Cristo em nenhum momento. As centenas de maneiras como ele é representado são liberdades criativas dos autores das imagens que o representam.
Segundo as Escrituras, ele tinha a aparência de um homem normal do Oriente Médio. Como a Europa foi o centro de divulgação do cristianismo por séculos, a imagem de um Jesus de cabelos e olhos claros é influência da percepção de mundo que eles tinham.

4 – “Deus” não está em todos os lugares

Apesar de o Senhor ser o centro da revelação, a palavra “Deus” não aparece nos livros de Ester e de Cantares (ou Cântico dos Cânticos).

5 – O meio da Bíblia

O Salmo 118 é o capítulo que está no ‘meio’ da Bíblia. Há 594 capítulos antes e depois dele. O versículo que se encontra bem no centro da Bíblia é o versículo 8 deste Salmo.

6 – O maior e o menor capítulo

Nos originais, o Salmo 119 é o capítulo mais longo da Bíblia, é um acróstico. Os 176 versículos são divididos em 22 seções de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do alfabeto hebraico.
O menor é o Salmo 117, com apenas dois versículos.

7 –  O maior e o menor versículo

O maior versículo é Ester 8:9 (possui 415 caracteres no original) e o menor é Êxodo 20-13 (com 10 letras).

8 – Uma ‘Bíblia’ dentro da Bíblia?

O Livro de Isaías assemelha-se a uma pequena Bíblia. São 66 capítulos, mesmo número de livros das Escrituras. Os primeiros 39 falam da história passada, e os 27 restantes apresentam promessas do futuro.

9 – Livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo

Obadias, Filemom, II João, III João e Judas são os livros bíblicos que possuem apenas um capítulo.  II João é o menor deles, possuindo somente 13 versículos.

10 – Formação do Novo Testamento

Tiago foi o primeiro livro do Novo Testamento a ser escrito. Segundos os estudiosos, entre 45 e 48 d.C. Os Evangelhos foram escritos pelo menos 10 anos depois de Tiago. O último livro do Novo Testamento foi também o último a ser escrito, o Apocalipse (do apóstolo João) só foi escrito entre 95 e 100 d.c....

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Os Judeus estão Voltando Pra Israel

Número recorde de judeus brasileiros volta para Israel


Número recorde de judeus brasileiros volta para Israel
O jornal Jerusalém Post, um dos mais influentes de Israel, deu destaque nesta terça (8) ao número recorde de judeus brasileiros imigrando para o Estado judeu.
Segundo a reportagem, a motivação deles não é o antissemitismo enfrentado por judeus em muitos outros países, mas a opção de escaparem da crise atual e, sobretudo, da violência urbana.
A imigração para Israel, ou aliyah, a partir do Brasil mais do que dobrou nos últimos quatro anos, de 191 em 2011 para mais de 400 este ano. Para efeitos de comparação, o crescimento médio da aliyah da América Latina, no mesmo período, foi de apenas 7%.
Embora tenha aproximadamente a metade da população judaica da vizinha Argentina, o Brasil foi o país latino que enviou mais imigrantes para Israel por dois anos consecutivos. Calcula-se que 120 mil judeus vivem no Brasil. No ano passado foi fundada a Beit Brasil, organização não governamental sediada em Israel para ajudar os brasileiros que pretendem mudar para Israel.
O jornal entrevistou vários brasileiros que optaram em viver em Israel, mostrando que a preocupação da maioria é um “futuro melhor”.  Embora viver em solo israelense signifique conviver com a constante ameaça por parte dos palestinos, os brasileiros acreditam que estão mais seguros por lá do que no país em que nasceram.
Para o Jerusalém Post, o Brasil é “um dos países mais sangrentos na Terra”, lembrando as estatísticas de que mais de 58.000 pessoas tiveram uma morte violenta por aqui em 2014. O analista Robert Muggah, declara: “Mais pessoas são mortas a cada ano no Brasil por meio da violência intencional do que em qualquer outro lugar do planeta, incluindo a maioria das zonas de guerra do mundo combinados”.
O jornal também mostra como a crise econômica que se acentua está estimulando os judeus brasileiros a procuraram uma estabilidade maior. Afinal, a volta da inflação, a desvalorização do real frente ao dólar e o desemprego galopante criam grande incerteza do que ocorrerá no país.
Volta profética
Não são apenas brasileiros que continuam aumentando os índices da aliyah. Em 2014, 26.429 imigrantes judeus chegaram a Israel. Um grande salto comparado aos 19.012 de 2013. A expectativa é que 2015 termine com um aumento de mais de 40% em comparação ao ano anterior.
A origem da maioria dos olim, como são chamados os judeus que regressam a Israel, é:  Ucrânia (26%), França (25%), Rússia (21%) e Estados Unidos (9%).
De acordo com o Times of Israel, no primeiro semestre de 2015 vieram 3.756 judeus da Rússia e da vizinha Ucrânia quase 6 mil. Um aumento de 52% em comparação a 2014.
Eles estavam fugindo do clima de guerra entre os dois países. Após os atentados na França no mês passado, centenas de judeus franceses encaminharam os documentos para imigrarem para Israel. Mas a grande surpresa desse ano foi a aprovação da aliyah de 9000 etíopes, que constituem o maior bloco étnico. Segundo a tradição, os judeus vivem na Etiópia há 3000 anos, desde a época do reinado de Salomão.
Para os estudiosos de profecias, é significativo que esses números aumentem tanto num ano em que os rabinos vem falando repetidas vezes que a chegada do Messias se aproxima. O rabino Chaim Kanievsky, uma das maiores autoridades do judaísmo ultra ortodoxo, tem pedido que todos os judeus voltem para Israel o mais rapidamente possível. O entendimento é que essa é uma ação espiritual que marca a vinda do Messias judeu....